O Manifesto CyberPunk. O comenzo


Manifesto escrito por Christian As. Kirtchev em February 14, 1997.

O manifesto Cyberpunk adianta unha realidade caseque inimaxinable para os comúns dos mortais no 1997.
A Orixinal e privada ARPANET remataría mudando nunha rede global que conectaría todo o imaxinable.
Por si a internet nos parecía pouco, xa vivimos a computación e o almacenamento distribuido traballando coas redes entre pares.

Sin os Hackers, a Internet non sería hoxe libre nin distribuida.
Alguén teríase encargado de que non saíra da mans dos poderosos.



Velahí o Manifesto.


Tradução: Pr1mus – https://telegram.me/pr1mus
Créditos: bitzer0
@PR1V8 –
https://telegram.me/pr1v8
http://pr1v8.co.nfI. Cyberpunk


  1. Nós somos aqueles, os Diferentes. Ratos tecnológicos, nadando no oceano de informação.
  2.  Nós somos a criança pequena e excluída,sentada na última mesa, no canto da sala.
  3.  Nós somos o adolescente que todo mundo considera estranho.
  4.  Nós somos o estudante hackeando sistemas de computador, explorando a profundidade de seu alcance.
  5. Nós somos o adulto no parque, sentado no banco, laptop no joelho, programando uma realidade virtual.
  6.  O nosso é a garagem, cheia de eletrônicos. O ferro de solda no canto da mesa e o rádio desmontado nas proximidades, eles também são nossos.
    O nosso é o quarto com computadores, sons de impressoras e o beeping dos modems.
  7.  Nós somos aqueles que veem a realidade de uma maneira diferente. Nosso ponto de vista mostra mais do que as pessoas comuns podem ver. Eles veem apenas o que está lá fora, mas nós, vemos o que está dentro. Isso é o que somos – realistas com óculos de sonhadores.
  8. Somos pessoas estranhas, quase desconhecidas no bairro. As pessoas, satisfeitas com seus próprios pensamentos, sentado dia após dias no computador, procurando na net algo.
    Nós não saímos muito de casa, apenas de vez em quando, apenas para ir à uma loja de computadores, ou ao bar se encontrar com os poucos amigos que temos, ou para atender um cliente, ou encontrar nosso traficante... ou talvez para uma simples caminhada.
  9.  Nós não temos muitos amigos, apenas alguns com quem vamos a festas. Todos os outros que conhecemos, conhecemos na net. Nossos verdadeiros amigos estão lá, do outro lado da linha. Nós nos conhecemos a partir de um canal de IRC, grupos de noticias, de sistemas que navegamos.
  10. Nós somos aqueles que não dão a miníma para o que as pessoas pensam sobre nós, não nos importamos como parecemos ou o que as pessoas falam sobre nós em nossa ausência.
  11. A maioria de nós gosta de viver escondido, sendo desconhecido pelos outros, exceto aqueles poucos com quem devemos inevitavelmente entrar em contato com.
  12. Outros amam a publicidade, eles amam a fama. Eles são conhecidos no underground. Seus nomes são muitas vezes ouvidos lá.
    Mas estamos todos unidos por uma única coisa - nós somos Cyberpunks.
  13. A sociedade não nos compreende, somos pessoas “estranhas” e “loucas” aos olhos das pessoas comuns que vivem longe de informações e idéias livres. A sociedade nega nosso jeito de pensar – uma sociedade, vivendo, pensando e respirando de uma só maneira – um clichê.
  14. Eles nos negam porque pensamos como pessoas livres, e o pensamento livre é proibido.
  15. O Cyberpunk tem aparência externa, ele não é um movimento. Cyberpunks são pessoas, começando do comum e conhecido à pessoa desconhecida, ao artista, ao músico, tocando música eletrônica, para o estudioso superficial.
  16. O Cyberpunk não é mais um gênero de literatura, nem mesmo uma subcultura comum. O Cyberpunk é uma nova cultura autônoma, descendente da nova era. Uma cultura que une nossos interesses e opiniões comuns. Nós somos uma unidade. Nós somos Cyberpunk.

II. Sociedade

  1. A Sociedade que nos rodeia está entupida com a conservância puxando tudo e todos para si próprio, enquanto afunda nas areias movediças do tempo.
  2. Por mais que alguns se recusem a acreditar, é óbvio que vivemos numa sociedade doente. As assim chamadas reformas que nossos governos usam para se vangloriar, são apenas um passo pequeno diante do salto que pode ser feito. 
  3. As pessoas temem o novo e desconhecido. Elas preferem as verdades antigas, conhecidas e verificadas. Eles têm medo do que o novo pode trazer para eles. Eles têm medo de que possam perder o que possuem.
  4. O medo deles é tão grande que proclamaram o revolucionário um inimigo e uma ideia livre – sua arma. A culpa é deles.
  5. As pessoas devem deixar esse medo para trás e seguir em frente. Qual a lógica de ficar com o pouco que você tem agora, quando você pode ter mais amanhã. Tudo o que devem fazer é estender as mãos e sentir o novo; dar liberdade a pensamentos, ideias, palavras.
  6. Durante séculos cada geração foi criada em um mesmo padrão.
    Ideais é o que todos seguem.
    Individualidade é esquecida.
    As pessoas pensam da mesma maneira, seguindo o clichê criado em sua infância, a educação-clichê para todas as crianças.
    E, quando alguém ousar desafiar a autoridade, ele é punido e dado como mau exemplo;
    “Aqui está o que acontece quando você expressa sua própria opinião e nega o de seu professor”.
  7. Nossa sociedade está doente e precisa ser curada. A cura é uma mudança no sistema...

III. O Sistema

  1. O Sistema.
    Séculos de idade, criado por princípios que não se encaixam mais hoje.
    Um sistema que não mudou muito desde o dia que nasceu.
  2. O Sistema está errado.
  3. O Sistema deve impor sua verdade sobre nós para que possa existir. O governo precisa que o sigamos cegamente. Por isso vivemos num eclipse informacional.
    Quando as pessoas adquirem informações que não são do governo, elas não conseguem distinguir o certo do errado. Então, a mentira se torna uma verdade – uma verdade, fundamental para todo o resto.
    Assim, os líderes controlam com mentiras e as pessoas comuns que não têm noção do que é verdade, seguem o governo cegamente, confiando nisso.
  4. Lutamos pela liberdade de informação. Lutamos pela liberdade de expressão e de imprensa.
    Pela liberdade de expressar nossos pensamentos livremente, sem sermos perseguidos pelo sistema.
  5. Mesmo nos países mais desenvolvidos e “democráticos”, o sistema impõe uma desinformação.
    Mesmo nos países que pretendem ser o berço da liberdade de expressão.
    A desinformação é uma das principais armas do sistema. Uma arma, que eles usam muito bem.
  6. É a Rede que nos ajuda a espalhar a informação livremente.
    A Rede, sem fronteiras e limites de informação.
  7. A nossa é sua, a sua é nossa. 
  8. Todo mundo pode compartilhar informações, sem restrição.
  9. A criptografia da informação é nossa arma. Assim, as palavras de revolução podem se espalhar ininterruptamente, e o governo só pode adivinhar.
  10. A Rede é nosso reino, na Rede nós somos Reis.
  11. Leis.
    O mundo está mudando, as leis permanecem as mesmas.
    O Sistema não está mudando, apenas alguns detalhes são corrigidos para o novo tempo, mas no conceito tudo permanece o mesmo.
  12. Precisamos de novas leis.
    Leis, se adequando aos tempos em que vivemos, com o mundo que nos rodeia. Não leis que se baseiam no passado.
    Leis, feitas para o hoje, leis, que irão se encaixar no amanhã.
  13. Leis que nos reprimem. Leis que precisam desesperadamente serem revisadas.

IV. A Visão 

  1. Algumas pessoas não se importam muito com o que acontece globalmete. Eles se preocupam com o que acontece em torno deles, em seu micro-universo.
  2. Essas pessoas só podem ver um futuro sombrio, pois só podem ver a vida que vivem agora.
  3. Outros mostram alguma preocupação com os assuntos globais.
    Eles estão interessados em tudo, no futuro, no que vai acontecer globalmente.
  4. Eles têm uma visão mais otimista. Para eles o futuro é mais limpo e mais bonito, pois eles podem vê-lo e eles vêem um homem mais maduro, um mundo mais sábio.
  5. Nós estamos no meio.
    Estamos interessados no que acontece agora, mas também no que
    acontecerá amanhã também.
  6. Olhamos a Rede, e a Rede está crescendo mais e mais.
  7. Logo tudo neste mundo será engolido pela Rede: dos sistemas militares ao PC doméstico.
  8. Mas a Rede é uma casa de anarquia.
  9. Ela não pode ser controlada, e isso é seu poder.
  10. Todo homem dependerá da Rede.
  11. Toda informação estará, trancada nos abismos de zeros e uns.
  12. Quem controla a Rede, controla as informações.
  13. Vamos viver numa mistura de passado e presente.
  14. O mal vem do homem, e o bem vem da tecnologia.
  15. A Rede controlará o homenzinho, e nós controlaremos a Rede.
  16. Porque você não controla, você é controlado.
  17. Informação é Poder!

V. Onde estamos?


  1. Onde estamos?
  2. Todos nós vivemos em um mundo doente, onde ódio é uma arma, e a liberdade - um sonho.
  3. O mundo cresce tão lentamente.
    É difícil para um Cyberpunk viver em um mundo subdesenvolvido, olhando as pessoas ao seu redor, vendo quão erradamente elas se desenvolvem.
  4. Vamos para frente, elas nos puxam de volta.
    A sociedade nos suprime.
    Sim, suprime a liberdade de pensamento.
    Com seu cruel sistema de educação em escolas e universidades eles colocam na cabeça das crianças sua visão das coisas e toda tentativa de expressar uma opinião diferente é negada e punida.
  5. Nossos filhos crescem educados neste velho e ainda inalterado sistema.
    Um sistema que não tolera nenhuma liberdade de pensamento e exige uma estrita obediência às regras...
  6. Em que mundo, diferente disso, poderíamos viver agora, se as pessoas estivessem pulando, não passos.
  7. É tão difícil viver neste mundo, Cyberpunk.
  8. É como se o tempo estivesse parado.
  9. Vivemos no lugar certo, mas não no momento certo.
  10. Tudo é tão comum, as pessoas são tão iguais, suas ações também.
    Como se a sociedade sentisse uma necessidade urgente de voltar no tempo.
  11. Alguns, tentando encontrar seu próprio mundo, o mundo de um Cyberpunk, e ao encontrá-lo, construir seu próprio mundo.
    Baseado em seus pensamentos, ele muda a realidade, a estabelece sobre ele e, assim, eles vivem em mundo virtual.
    O mundo do pensante, construido sobre a realidade.
  12. Outros simplesmente se acostumam ao mundo como ele é.
    Eles continuam vivendo nele, embora não gostem.
    Eles não têm outra escolha a não ser a esperança de que o mundo sairá de seu buraco e irá para frente.
  13. O que estamos tentando fazer é mudar a situação.
    Estamos tentando ajustar o mundo atual às nossas necessidades e pontos de vista.
    Para usar o máximo e ignorar o lixo.
    Onde não podemos, nós apenas vivemos neste mundo, como Cyberpunks, não importa como, quando a sociedade luta contra nós, lutamos contra ela.
  14. Construímos nossos mundo no Ciberespaço.
  15. Entre os zeros e uns, entre bits de informação.
  16. Construímos nossa comunidade. A comunidade de Cyberpunks.

Comentarios

Publicacións populares deste blog

Qué é a #Blockchain ? #Infografía

Carteiras Android par Dogecoin

Onde conseguir dogecoins #debalde? (Ou case)